- "O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão..."- trata-se de uma notícia, factos concretos que em qualquer momento poderão ser comprovados e mostradas as evidências.
- A opinião é normalmente subjectiva, cada indivíduo tirará as elações que bem entender, perante algum ou nenhum conhecimento que possa ter sobre o caso, baseando-se inumeras vezes sobre notícias meramente especulativas.
Reflexão:
Não há um único dia em que se ligue a televisão e imediatamente percebemos qual a notícia do dia, ou daquele mesmo instante (em primeira mão como lhe costumam chamar) tem sempre que ter a haver com descobertas de processos escandalosos.
Cada vez mais constatamos por parte deste grupo de profissionais (jornalistas), uma sede de mediatismo e de vencer no meio, seja a que preço fôr, nem que para isso tenham que sacrificar terceiros, muitas das vezes inocentes.
Ainda ontém ouvi qualquer coisa sobre o caso Maddie, quem de nós poderá afirmar com exactidão o que terá acontecido a esta pobre menina? Os pais? os amigos e familiares? Não sei, mas sinceramente ao fim de tanta especulação, grande sensacionalismo à volta deste tema, muita gente a querer ter o seu momento de fama.
Gonçalo Amaral escreve na perspectiva da investigação por si conduzida e tem uma forte preocupação factual e de objectividade. O livro contém revelações originais e esclarece muitos dos mais controversos aspectos do caso e a conclusão obtida, por mais terrível que a mesma seja: Maddie está morta desde o dia do seu desaparecimento. Será mesmo??
"O jornalista deve salvaguardar a presunção de inocência dos arguidos..." aqui está um dos princípios mais quebrados do Código Deontológico do Jornalista, pois quantas vezes são os primeiros a dar "noticías" meramente especulativas, um dia o culpado é o Sr. António, logo no momento a seguir pasa a ser o Sr. Manuel, enfim...
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