segunda-feira, 30 de março de 2009

Immanuel Kant

Kant nasceu em 1724, viveu e morreu em 1804 em Konigsberg, uma cidade da Prússia Oriental (Alemanha). Era filho de um humilde comerciante de descendência escocesa. Recebeu uma educação pietista (foi um movimento surgido no final do século XVII dentro do Luteranismo, como oposição à negligência da ortodoxia luterana para com a dimensão pessoal da religião. O Pietismo influenciou o surgimento de movimentos religiosos independentes de inspiração protestante). Frequentou a Universidade a partir de 1740, como estudante de filosofia e matemática. Dedicou-se ao ensino, vindo a desempenhar as funções de professor adjunto (1755-1770) e depois de professor ordinário (1770-1796) na Universidade de Konigsberg.

Kant manifestou grande simpatia pelos ideais da Independência Americana e depois da Revolução Francesa. Foi um pacifista convicto. É lendária a forma extremamente regrada como vivia. Conta-se que a população de Konigsberg acertava os relógios por ele quando passava pelas suas janelas nos seus passeios diários, sempre às 16h30.Morreu aos 80 anos.

A obra de Kant pode ser dividida em dois períodos fundamentais: o pré-crítico e o critico.

O primeiro (até 1770) corresponde à filosofia dogmática, onde é notória a influência de Leibniz e Wolf. Nesta fase realiza importantes estudos na área das ciências naturais e em particular da física de Newton. Entre as suas obras deste período, destaca-se a História Universal da Natureza e Teoria do Céu (1755), onde apresenta a célebre hipótese cosmológica da "nebulosa" para explicar a origem e evolução do nosso sistema solar.Mostra-se partidário da existência de vida em outros planetas, procura mostrar que Deus existe partindo da ordem e da beleza do universo. A partir de 1762, Kant começa a manifestar um vivo interesse pelas questões filosóficas, em especial para a crítica das faculdades do homem.

O segundo período corresponde ao despertar do "sono dogmático" provocado pelo impacto que nele teve a filosofia de Hume. Escreve então obras como a Crítica da Razão Pura, Crítica da Razão Prática e Critica da Faculdade de Julgar, nas quais demonstra a impossibilidade de se construir um sistema filosófico metafísico antes de ter previamente investigado as formas e os limites das nossas faculdades cognitivas.

Respondendo às questões colocadas por Hume, afirmou que todo o conhecimento começa com a experiência, mas não deriva todo da experiência. A faculdade de conhecer tem uma função activa no processo do conhecimento. Este não representa as coisas como são em si mesmas, mas sim como são para nós. A realidade em si é incognoscível, tal como Deus. Esta teoria irá permitir a Kant fundamentar o dualismo "coisa em si" e o "fenómeno" (o que nos é dado conhecer). Concepção que irá ter profundas repercussões na filosofia até aos nossos dias.

codigo deontológico dos jornalistas


As múltiplas questões suscitadas pela relação entre jornalistas e fontes de informação fazem parte das mais recorrentes preocupações desta classe profissional.
A relação entre os jornalistas e as fontes de informação é, sabido por muitos, que uma das facetas do trabalho jornalístico mais sensíveis e a questões do domínio ético, tanto mais que ela consiste, grande parte das vezes, numa relação entre duas pessoas concretas, mas com papéis e objectivos diversos
Os jornalistas portugueses regem-se por um Código Deontológico que aprovaram em 4 de Maio de 1993, numa consulta que abrangeu todos os profissionais detentores de Carteira Profissional. O texto do projecto havia sido preliminar mente discutido e aprovado em Assembleia Geral realizada em 22 de Março de 1993.
"Diário de Notícias", seguinte declaração do Sr. Presidente da República:"Os jornalistas devem procurar um novo equilíbrio, entre a justiça e os media (...) Um equilíbrio fundamental para a saúde da democracia."
Encontrei uma notícia na Internet que nas palavras do professor universitário José Rebelo, diz o seguinte:"Os jornalistas devem cultivar dentro da classe um maior respeito pelos limites da sua profissão (...) " e a notícia continua com uma informação com a qual concordo plenamente:"O trabalho precário nas redacções leva a que as questões deontológicas sejam ultrapassadas, porque andam todos à procura da notícia e os jornalistas podem acabar por sujeitar-se a todo o tipo de situações."

Coaching é dito como uma ferramenta para aumentar habilidades e produzir resultados na empresa, tendo como objectivo o sucesso dos membros de uma equipe, dirigindo os recursos precisamente para onde e para quem sejam necessários, melhorando o desempenho individual e da equipe como um todo, o que envolve crescimento e mudança de atitude e de comportamento.O coaching pode funcionar como uma forma de estímulo e acompanhamento a longo prazo adaptada às necessidades de desenvolvimento pessoal. Acompanhamento profissional de pessoas em diferente profissões e contextos.

Coaching executivo visa a capacitar executivos na sua performance e excelência pessoal e nos negócios. Assiste o executivo na identificação de metas, valores, missão e propósito da empresa no mercado. Também trabalha a clareza da sua missão pessoal e empresarial, as necessidades humanas e dos diferentes papeis vividos na empresa, na família e na sociedade.

Coaching pessoal tem como objectivo capacitar as pessoas na sua auto-realização, pelo alcance das suas metas, alinhando-as para uma vida equilibrada com seus valores, missão e propósito de vida.


IMMANUEL KANT

Königsberg, Prússia, 22 de Abril de 1724
Königsberg, 12 de Fevereiro de 1804



Filósofo alemão. Fundador da filosofia crítica.

Frases e Pensamentos de Immanuel kant
“Ciência é conhecimento organizado. Sabedoria é vida organizada.”

“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.”

“O homem é o único animal que precisa de trabalhar.”

“A sabedoria das mulheres não é raciocinar, é sentir.”

“Lembre-se de esquecer...”

Notas Biográficas de Immanuel Kant
http://purl.pt/193/1/biografia00.html

sexta-feira, 27 de março de 2009

Moral e Etica.



Actividade 1

A) Função Vinculativa – está ligada a uma observação regida através de leis que um indivíduo tem de cumprir. Estas leis servem para pautar o comportamento das pessoas em grupos, associações, empresas e na relação social. Quando não são cumpridas estas ordens, existem sanções que são aplicadas para garantir o bom funcionamento do grupo, associação, etc. Estas sanções servem como exemplo para que as leis sejam cumpridas, sanções que podem chegar mesmo ao nível judicial. (exemplo: pagamento de coimas, cadeia, etc.)

Função Reguladora – Tem por base regular as acções do “Homem”, orientá-lo a agir de boa fé, de acordo com o que é suposto fazer; depende especificidade do grupo em que se está inserido mas esta função tem como objectivo ajudar o indivíduo a agir “bem” em função da nossa moral e ética. Aqui não há leis ou ordens e as sanções não são judiciais apenas quando falhamos podemos perder algo ou ser chamados à razão. Por vezes pensamos que como não temos nenhuma sanção judicial que não ficamos a perder em nada mas enganamo-nos porque se pode perder mais assim. (exemplo: perda de confiança, ausência de fidelidade, etc.)

B) Reflexão – Penso que os códigos têm um valor importantíssimo na nossa sociedade. Vêm ajudar cada indivíduo a saber o que é suposto fazer em determinadas situações, o que vem assegurar o bom comportamento e que assegura também que todos nós agiremos de boa fé para o bom funcionamento dos diversos grupos (empresas, associações, sociedades, etc.).

Através da função reguladora pautamos as nossas acções e temos alguma liberdade de escolha; através da função vinculativa cumprimos leis e ordens para o bem comum, não violando ma liberdade de ninguém.

Acho bem a aplicação de sanções, pois só assim é que asseguramos (e não por completo) que se cumpram as regras.

Finalizando, acho que os códigos deontológicos vieram ajudar e muito as pessoas a saberem estar e corresponder às expectativas dos outros.

domingo, 22 de março de 2009

Coaching

Hoje as empresas e as organizações, sobretudo as que têm como recurso principal o conhecimento, estão em mudança. O elevado nível de instrução dos profissionais faz com que os tradicionais modelos de chefia em que um mandava e o outro obedecia estejam ultrapassados. Estamos então a passar de um sistema de organizações complexas e pessoas simples, para outro de organizações simples com pessoas complexas e capazes de apostarem no seu próprio desenvolvimento com o apoio da empresa em que trabalham. Isto resulta para o bem do seu emprego actual e possíveis empregos futuros.
O “coaching” tem assim como objectivo ajudar a pessoa a revelar as suas potencialidades para desempenhar melhor as suas funções. Contribui para o autoconhecimento e auto desenvolvimento.
Pode ser comparado em certa medida à psicoterapia na medida em que esta também tem como objectivo ajudar as pessoas a encontrarem em si próprias as soluções para os seus problemas. Uma diferença importante é que normalmente as pessoas que procuram o apoio psicológico estão em sofrimento o que não acontece necessariamente com as pessoas a quem o coaching se destina.

sábado, 21 de março de 2009

Código Deontológico dos Jornalistas Portugueses.

Os jornalistas portugueses regem-se por um Código Deontológico que aprovaram em 4 de Maio de 1993, numa consulta que abrangeu todos os profissionais detentores de Carteira Profissional.


1.
O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.
2.
O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.
3.
O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.
4.
O jornalista deve utilizar meios leais para obter informações, imagens ou documentos e proibir-se de abusar da boa-fé de quem quer que seja. A identificação como jornalista é a regra e outros processos só podem justificar-se por razões de incontestável interesse público.
5.
O jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e actos profissionais, assim como promover a pronta rectificação das informações que se revelem inexactas ou falsas. O jornalista deve também recusar actos que violentem a sua consciência.
6.
O jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das fontes. O jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, excepto se o tentarem usar para canalizar informações falsas. As opiniões devem ser sempre atribuídas.
7.
O jornalista deve salvaguardar a presunção da inocência dos arguidos até a sentença transitar em julgado. O jornalista não deve identificar, directa ou indirectamente, as vítimas de crimes sexuais e os delinquentes menores de idade, assim como deve proibir-se de humilhar as pessoas ou perturbar a sua dor.
8.
O jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da cor, raça, credos, nacionalidade ou sexo.
9.
O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos excepto quando estiver em causa o interesse público ou a conduta do indivíduo contradiga, manifestamente, valores e princípios que publicamente defende. O jornalista obriga-se, antes de recolher declarações e imagens, a atender às condições de serenidade, liberdade e responsabilidade das pessoas envolvidas.
10.
O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios susceptíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesses.

Noticia é um relato de um acontecimento actual e verdadeiro, com objectividade, ou seja, tratada com o máximo de rigor, não admitindo que o jornalista dê a sua opinião ou faça comentários aos factos apresentados, pois os factos devem falar por si. A notícia tem que ser capaz de despertar o interesse aos seus leitores e também tem que ser breve, sucinto e conciso.
Quanto à estrutura a noticia é composta por 3 partes:

o titulo, o lead e o corpo da notícia e segue a técnica da pirâmide invertida.
O título deve ser curto, preciso e adequado ao conteúdo do artigo e ainda pode ter antetítulo e subtítulo.O lead resume a noticia ao mesmo tempo que deve dar o máximo de informação respondendo ás seis questões: Quem?; O quê?; Quando?; Onde?; Como?; Porque?
O corpo da notícia tem como função desenvolver os temas iniciados no lead. trata-se de género jornalístico na qual o autor não se debruça directamente sobre os factos; propõe um debate de ideias e dar o seu contributo para a formação do publico em diferentes áreas.

Artigo de opinião trata-se de género jornalístico na qual o autor não se debruça directamente sobre os factos; propõe um debate de ideias e dar o seu contributo para a formação do publico em diferentes áreas.

Jornalismo e Deontologia.


O Código Deontológico do Jornalista constitui uma carta de deveres e de interdições que limitam um exercício correcto da profissão, criando condições necessárias à existência de um jornalismo de qualidade. Na actividade jornalística há inúmeras situações que estão a montante da deontologia e que remetem para uma ética profissional, quando não para um simples julgamento que revele bom senso. Mas para que esse jornalismo de qualidade seja real, o jornalista não pode simplesmente informar para cumprir a sua profissão. Ele deve ter em conta, ao pormenor os dez pontos do seu Código Deontológico, evitando assim que a imagem profissional da classe seja maculada pelo facto de alguém informar sem regras. Deve-se cingir aos factos com o maior rigor e precisão, deve comprovar esses factos, distinguir entre o que é notícia e opinião, não deverá aceitar a censura, o sensacionalismo e o plágio, deve lutar pelo acesso às fontes de informação e divulgá-las, não pode usar meios ilegais para a obtenção de informação ou imagem, deverá assumir a responsabilidade pelo seu trabalho e dar o direito de resposta, não revelar as suas fontes de informação se isso constituir grave prejuízo para as mesmas fontes, não deve julgar os arguidos intervenientes numa determinada notícia, pois isso compete aos tribunais, deve condenar veementemente qualquer tipo de discriminação, respeitar a privacidade dos cidadãos e recusar qualquer função ou benefício que possa comprometer a sua independência, o seu estatuto e a sua integridade profissional.


A complexidade da profissão de jornalista, leva na actual sociedade global a que muitas vezes a que o Código Deontológico seja muito difícil de aplicar, levando muitas vezes a litígios judiciais entre jornalistas, órgãos de comunicação social e cidadãos ou empresas.


segunda-feira, 16 de março de 2009


Carl Rogers e a Abordagem Centrada na Pessoa

(1902 - 1987)

Nascido nos EUA, em 8 de janeiro de 1902, Carl Rogers marcou não só a Psicologia Clínica, como também, a Psicoterapia, Administração – de empresas e de escolas etc. - o Aconselhamento Psicológico, Aconselhamento Pastoral, a Educação e Pedagogia, a Psicopedagogia, Orientação Educacional, assim como a Literatura, o Cinema e as Artes, de modo explícito ou implícito, consciente ou não conscientemente.
Rogers opôs-se à teoria de B.F.Skinner de que o homem nasceria como uma máquina e que a sua personalidade seria moldada pelo meio através de repetições e condicionamentos. Para Rogers todos os homens são bons na sua essência, e que todo o aprendizado deveria ser organizado no sentido do indivíduo para o meio, e não o contrário. Neste sentido, ele diz-nos:
-A Questão é saber se podemos permitir que o conhecimento se organize no e pelo indivíduo, em vez de ser organizado para o indivíduo.
Será importante referir que publicou mais de 250 artigos, cerca de 20 livros, sozinho ou em colaboração com outros autores, e foram ainda realizados cerca de 12 filmes sobre o seu trabalho, deixando um elevado número de documentos sonoros e audiovisuais que exemplificam a sua actividade.

Com 70 anos, Carl Rogers é o primeiro psicólogo americano a receber os dois maiores galardões da Associação Americana de Psicologia, tanto pelo seu contributo científico como pelo seu contributo profissional, investe cada vez mais nos últimos anos da sua vida na investigação, empenhando-se em workshops transculturais, ou de esforço pela paz e, finalmente em 1987, o seu nome faz parte do grupo das personalidades indicadas para a atribuição do prémio Nobel da Paz. Infelizmente a morte colheu-o antes, num momento em que, apesar da sua idade avançada, continuava perfeitamente lúcido.

"COACHING"

Com o passar dos anos e a introdução de conceitos americanos nas técnicas de gestão das grandes empresas, as características do meio corporativo tornam-se mais particularizadas. Um bom exemplo desta individualização é o vocabulário que já nos vamos acostumando a ouvir, rico em siglas e charmosas expressões estrangeiras, adaptando ao mundo dos executivos um dialecto próprio. É comum no corredor destas organizações encontrar colaboradores a usar expressões como "B2B" (business to business) durante um "floow-up" (discussão informal), assim também surge o termo "Coaching" que significa sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional. Esta prática não é nova, embora em Portugal já se comece a ouvir falar a nível empresarial.
O coaching acontece através de um relacionamento, no qual uma pessoa se compromete a apoiar outra a atingir um determinado resultado, desenvolver as suas competências, identificar não só as suas fraquezas mas também os seus pontos fortes.
Esta relação entre coach e cliente deve ser de muita confiança, já que é imprescindível que haja feedback constante entre os dois, facilitando a compreensão mútua dos valores e a troca de experiências.
O coaching é uma oportunidade de visualização clara dos pontos individuais, de aumento da autoconfiança, de quebrar barreiras de limitação, para que as pessoas possam conhecer e atingir o seu potencial máximo. Nos últimos anos, o coaching tem vindo a tornar-se aplicável em várias áreas, nos negócios e em algumas áreas da vida pessoal.
Mas, quem precisa de um coaching? Na minha opinião penso que a ferramenta "ajuda" na identificação de uma missão pessoal ou profissional e na definição de prioridades, além de auxiliar na identificação de acções que aumentem o nível de satisfação das pessoas com todas as áreas da vida e que possam manifestá-las na prática.

domingo, 15 de março de 2009

Sobre Ética Moral e Política

Ao contrário de outros seres, vivos ou inanimados, nós os seres humanos podemos "inventar" e "escolher" em parte, a nossa forma de vida. Podemos optar pelo que nos parece bom, quer dizer, conveniente para nós, relativamente ao que parece mau e inconveniente. E como podemos inventar e escolher, podemos enganar-nos, que é uma coisa que não costuma acontecer a seres como as abelhas ou as formigas nas suas actividades inatas. Assim, devemos procurar adquirir um certo saber viver que nos permita acertar. Esse saber viver ou "arte de viver" é aquilo que se chama ética.
"Moral" é o conjunto de condutas e normas que os indivíduos aceitam como válidas; "ética" é a reflexão sobre o porquê de as considerarmos válidas, bem como a sua comparação com as outras "morais" assumidas por pessoas diferentes.
Como se relacionarão a ética e a política?Quanto à finalidade elas parecem ser fundamentalmente aparentadas: trata-se em ambos os casos do problema de "viver bem". A ética é a arte de escolher o que mais nos convém para vivermos o melhor possível; o objectivo da política é organizar o melhor possível a convivência social para que cada um possa escolher o que lhe convém. Como ninguém vive isolado, quem tiver preocupações éticas, não pode alhear-se da política. Contudo há diferenças importantes entre ética e política, A ética ocupa-se do que a própria pessoa faz com a sua liberdade, ao passo que a política tenta coordenar da maneira mais benéfica para o conjunto aquilo que muitos fazem com as suas liberdades.
Quem deseja uma vida boa para si próprio, de acordo com o projecto ético, tem também de desejar que a comunidade política dos homens assente na liberdade, na justiça e na assistência.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Código Deontológico dos Jornalistas



Segundo o Código Deontológico dos jornalistas terá que ficar bem explicíto perante o público a diferença entre a divulgação da notícia e o próprio parecer do jornalista, isto é, a sua opinião.
O jornalista ao relatar a notícia só se puderá basear em factos exactos e precisos e a sua opinião terá de ser clara e baseada na interpretação de factos. Os factos terão de ser comprovados ouvindo sempre as partes do caso.
O jornalista terá de assumir todos os seus actos profissionais.
Segundo o que este código nos diz e de acordo com a minha opinião, o jornalista como profissional que é, deve combater qualquer tipo de plágio, executando o seu trabalho com profissionalismo baseando-se em factos adquiridos e nunca no trabalho de outro colega.
Deve combater qualquer tipo de censura e preservar a integridade dos factos e das pessoas, nunca julgando antes da sentença do tribunal.
O jornalista não puderá pôr a vítima sexual ou deliquente em exposição, a menos que seja por opção da própria vítima.
No meu parecer o Código Deontológico dos jornalistas salvaguarda a integridade da profissão e de todos aqueles que por algum motivo estão nele envolvidos.

Coaching

O Coaching é uma nova solução empresarial, que tem como objectivo ajudar o funcionário a desenvolver o seu próprio caminho. Cabe ajudá-lo a descobrir a área para que melhor se destaca. O Coaching tem duas definições: o coach, que é o "treinador", e o coaching, que é o processo que ajuda a desenvolver a pessoa em causa. O Coaching tem também como objectivo ajudar a desenvolver o lado pessoal do funcionário, pretende fazer com que a pessoa se sinta bem consigo própria, se sinta confiante, tanto na sua vida pessoal como na sua vida profissional. Assim, o funcionário acaba por desempenhar melhor a sua função ou até uma função futura.
O Coaching serve para que haja uma menor diferença entre a entidade mais alta e um simples funcionário, fazendo com que exista entre si um maior sentimento de respeito.
"EMPATIA"

Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos:
A cognitiva - relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas;
A afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.

Pesquisas indicam que a empatia tem uma resposta humana universal, comprovada fisiologicamente, o certo é que a tendência humana básica consiste em apoiar mais aqueles com os quais nos sentimos mais identificados, colocando-nos no lugar do outro e afastando qualquer tipo de conflitos que possam existir.
Uma das últimas definições de Rogers está no livro "A Pessoa como Centro". Ela diz que:
A maneira de ser em relação a outra pessoa denominada empática tem várias facetas. Significa penetrar no mundo perceptual do outro e sentir-se totalmente à vontade dentro dele. Requer sensibilidade constante para com as mudanças que se verificam nesta pessoa em relação aos significados que ela percebe, ao medo, à raiva, à ternura, à confusão ou ao que quer que ele/ela esteja vivenciando. Passamos a ser um companheiro confiante dessa pessoa no seu mundo interior. Estar com o outro desta maneira significa deixar de lado, neste momento, os nossos próprios pontos de vista e valores, para entrar no mundo do outro sem preconceitos.
Para Rogers existe um desejo contínuo de compreender o outro – uma empatia sensível diante de cada sentimento e que o seu cliente lhe comunica no momento. A aceitação não significa muito se não envolver a compreensão.

quarta-feira, 11 de março de 2009

COACHING. O QUE É?


O coaching, é uma filosofia de aprendizagem e aperfeiçoamento pessoal e profissional, que visa melhorar as performances individuais, nos domínios pessoais e profissionais no campo do auto desenvolvimento. Em termos profissionais, o coaching pode ser considerado como um processo que visa fomentar no colaborador o conhecimento de si mesmo e impulsionar o desejo de melhorar ao longo do tempo, bem como a orientação necessária para que a mudança se produza. Trata-se, portanto, de uma filosofia de liderança que assenta na ideia de que o desenvolvimento e a aquisição de competências são processos contínuos e da responsabilidade de todos. Em suma, o coaching refere-se a uma categoria de comportamentos baseados num conjunto de valores, como o auto desenvolvimento, respeito, e autonomia. O coaching é, nesta perspectiva, mais um sintoma da grande mudança em curso no mundo das empresas que têm no conhecimento dos seus colaboradores o seu recurso principal e capazes de apostar no seu próprio desenvolvimento, com o apoio da organização onde trabalham, para bem do seu emprego actual e do seu futuro. A aplicabilidade do coaching é universal, podendo ser aplicado também em todos os sectores profissionais.

Respostas à ficha 2 - 1ª parte



- "O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão..."- trata-se de uma notícia, factos concretos que em qualquer momento poderão ser comprovados e mostradas as evidências.

- A opinião é normalmente subjectiva, cada indivíduo tirará as elações que bem entender, perante algum ou nenhum conhecimento que possa ter sobre o caso, baseando-se inumeras vezes sobre notícias meramente especulativas.

Reflexão:

Não há um único dia em que se ligue a televisão e imediatamente percebemos qual a notícia do dia, ou daquele mesmo instante (em primeira mão como lhe costumam chamar) tem sempre que ter a haver com descobertas de processos escandalosos.

Cada vez mais constatamos por parte deste grupo de profissionais (jornalistas), uma sede de mediatismo e de vencer no meio, seja a que preço fôr, nem que para isso tenham que sacrificar terceiros, muitas das vezes inocentes.

Ainda ontém ouvi qualquer coisa sobre o caso Maddie, quem de nós poderá afirmar com exactidão o que terá acontecido a esta pobre menina? Os pais? os amigos e familiares? Não sei, mas sinceramente ao fim de tanta especulação, grande sensacionalismo à volta deste tema, muita gente a querer ter o seu momento de fama.

Gonçalo Amaral escreve na perspectiva da investigação por si conduzida e tem uma forte preocupação factual e de objectividade. O livro contém revelações originais e esclarece muitos dos mais controversos aspectos do caso e a conclusão obtida, por mais terrível que a mesma seja: Maddie está morta desde o dia do seu desaparecimento. Será mesmo??

"O jornalista deve salvaguardar a presunção de inocência dos arguidos..." aqui está um dos princípios mais quebrados do Código Deontológico do Jornalista, pois quantas vezes são os primeiros a dar "noticías" meramente especulativas, um dia o culpado é o Sr. António, logo no momento a seguir pasa a ser o Sr. Manuel, enfim...

segunda-feira, 9 de março de 2009

COACHING

O que é o Coaching?

É uma oportunidade de reflectir sobre as experiências e sobre as competências adquiridas ao longo da vida, em contextos formais e informais de aprendizagem e de trabalho.


Mecanismos Coaching
Áreas de actuação no indivíduo como recurso dinamizador da mudança

Quais são os ingredientes do Coaching?

O processo de Coaching é crucial para ajudar os estudantes a identificarem e a potenciarem as suas experiências, académicas ou não, incluindo por exemplo experiências de trabalho em part-time ou experiências de aprendizagem em contexto de trabalho. Deste modo, constitui uma ferramenta valiosa para sustentar o reconhecimento e o desenvolvimento das competências transversais. O coaching tem um marcado carácter processual, em que, mais importante que um “diagnóstico” de uma excelente participação, em que haja uma identificação inicial de aspectos a desenvolver/ melhorar (há sempre aspectos que podemos melhorar!), e uma promoção e monitorização desses aspectos ao longo do período do Projecto, de modo a que, no final, seja possível encontrar uma evolução dessas competências iniciais que confirme a eficácia do envolvimento activo no próprio projecto.

O Coaching é então um processo...

Participado – envolvendo intensamente todos os seus destinatários que assumem directamente a responsabilidade de construção e/ou monitorização do seu próprio processo;

Dinâmico e evolutivo – sustentado em metodologias de participação activa e focalizado na evolução observada entre dois ou mais momentos;

Introspectivo e reflexivo – implicando uma auto descoberta e auto-avaliação de competências adquiridas ao longo da vida nos seus mais diversos contextos; no caso das organizações, implica a reflexão sobre as suas próprias práticas, consentidas, assumidas ou partilhadas pelos elementos interlocutores;

Multidisciplinar – envolvendo diversos intervenientes, com diversas contribuições para o processo;

Abrangente – englobando todo o tipo de competências, independentemente da sua origem, passíveis de serem mobilizadas ou desenvolvidas pelo projecto, por parte de todos os seus participantes;

Directamente relacionado com a avaliação – partindo de um diagnóstico e apurando resultados observáveis nas competências.

As sessões de Coaching são constituídas por processos de auto-avaliação, de aconselhamento, e de apoio à demonstração da aquisição de competências-chave, em pontos críticos de todo o percurso académico.
Parte-se de uma auto-avaliação das competências-chave, através de um questionário de auto-relato, em que os formandos são convidados a fazerem uma reflexão sobre o posicionamento actual face ao perfil de competências . Esta auto-avaliação promove a própria consciência e apropriação desse perfil em termos de objectivos pessoais a alcançar.

Qual o papel do Coach?

O coach terá o papel de ir conduzindo e acompanhando o processo de auto-avaliação, o que implica também ir aprofundando a informação fornecida, pelo que vai colocando questões suplementares sempre que necessário, no sentido de promover a auto-reflexão e a auto-avaliação relativa às competências em análise.

sábado, 7 de março de 2009

Coaching

Ficha 2 - 2ª Parte

Nas nossas últimas sessões de formação, um dos temas abordados foi o Coaching. Trata-se de um conceito muito actual, e que é hoje cada vez mais aplicado ao domínio da vida pessoal e profissional. Este pequeno vídeo esclarece no essencial o que significa:




Actividade

1 - Após o visionamento, apresente o seu parecer acerca do Coaching.


Código Deontológico do Jornalista

Ficha 2 - 1ª Parte

No Código Deontológico do Jornalista podemos ler os seguintes princípios que seleccionei para comentário e reflexão:

1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.


2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.

(...)

7. O jornalista deve salvaguardar a presunção de inocência dos arguidos até a sentença transitar em julgado. O jornalista não deve identificar, directa ou indirectamente, as vítimas de crimes sexuais e os delinquentes menores de idade, assim como deve proibir-se de humilhar as pessoas ou perturbar a sua dor.

Actividade

1 - Atendendo à enunciação do primeiro princípio, mostre a diferença entre notícia e opinião, importante na actividade do jornalista.

2 - Desenvolva a sua reflexão pessoal em relação aos outros princípios aqui citados (2. e 7.).

Bom trabalho!



Imagem: pesquisa do Google

quarta-feira, 4 de março de 2009


1 - A Ética é o juízo que cada ser Humano faz para distinguir o certo do errado, o bem do mal, havendo no entanto uma série de princípios éticos que são como o "caminho" que nos leva a ter a filosofia moral, que nos facilita a vida em comunidade.


O que acontece é que cada instituição, cada agrupamento segue funções diferentes, segue funções que vinculam os seus membros, o que faz com que cada um obedeça a uma série de normas, regras, deveres, que têm que ser respeitados para que o trabalho seja disciplinado, orientado, lógico sempre com o objectivo de respeitar o parceiro e o grupo profissional. Na irresponsabilidade da cessação destas, ocorre uma sanção para o seu incumprimento.


Outra função é a função reguladora mas esta muito mais liberal, isto é, uma função que apenas certos grupos escolhem de modo a permitir aos seus membros terem a liberdade de escolha das atitudes, decisões a tomar, segundo os seus próprios princípios éticos. É um instrumento consultivo.


2 - Como sabemos à partida quando se fala de ética e moral, o senso comum associa a processos filosóficos com o mesmo significado, nunca, no entanto, com a consciência que são conceitos que se aplicam a nós próprios, a cada um de nós e não ao "nosso" vizinho do lado, aquele que para nós é sempre o culpado de tudo o que acontece no "nosso" prédio.


O que acontece é que nos dias de hoje cada um de nós é educado para ser individualista, o que quando as pessoas tentam conviver umas com as outras acaba por não resultar porque a nossa sociedade está a educar pessoas sem princípios, sem escrúpulos que se preocupam apenas com o seu bem estar. É tão triste isto acontecer principalmente quando ouvimos diariamente organismos que "supostamente" em vez de nos falarem em ética e moral, deveriam incentivar a que esta se sinta e execute, deveriam incentivar o bem estar das comunidades que apenas se sentem realizadas quando lidam com outras pessoas porque a essência humana reside exactamente na descoberta que cada pessoa faz de si mesma e dos outros.


Cada um de nós deveria nas suas acções ter a consciência de que são o eco da responsabilidade e o respeito pelos outros.