Carl Rogers e a Abordagem Centrada na Pessoa
(1902 - 1987)
Nascido nos EUA, em 8 de janeiro de 1902, Carl Rogers marcou não só a Psicologia Clínica, como também, a Psicoterapia, Administração – de empresas e de escolas etc. - o Aconselhamento Psicológico, Aconselhamento Pastoral, a Educação e Pedagogia, a Psicopedagogia, Orientação Educacional, assim como a Literatura, o Cinema e as Artes, de modo explícito ou implícito, consciente ou não conscientemente.
Rogers opôs-se à teoria de B.F.Skinner de que o homem nasceria como uma máquina e que a sua personalidade seria moldada pelo meio através de repetições e condicionamentos. Para Rogers todos os homens são bons na sua essência, e que todo o aprendizado deveria ser organizado no sentido do indivíduo para o meio, e não o contrário. Neste sentido, ele diz-nos:
-A Questão é saber se podemos permitir que o conhecimento se organize no e pelo indivíduo, em vez de ser organizado para o indivíduo.
Será importante referir que publicou mais de 250 artigos, cerca de 20 livros, sozinho ou em colaboração com outros autores, e foram ainda realizados cerca de 12 filmes sobre o seu trabalho, deixando um elevado número de documentos sonoros e audiovisuais que exemplificam a sua actividade.
Com 70 anos, Carl Rogers é o primeiro psicólogo americano a receber os dois maiores galardões da Associação Americana de Psicologia, tanto pelo seu contributo científico como pelo seu contributo profissional, investe cada vez mais nos últimos anos da sua vida na investigação, empenhando-se em workshops transculturais, ou de esforço pela paz e, finalmente em 1987, o seu nome faz parte do grupo das personalidades indicadas para a atribuição do prémio Nobel da Paz. Infelizmente a morte colheu-o antes, num momento em que, apesar da sua idade avançada, continuava perfeitamente lúcido.
1 comentário:
Muito bem! Na verdade, Carl Rogers foi um psicólogo fascinante. O seu trabalho continua a ter o maior interesse e é muito actual, uma vez que a área do desenvolvimento pessoal tem vindo a revelar-se muito eficaz também para o contexto profissional.
Gostei da publicação, sobretudo pela boa divulgação do trabalho de Carl Rogers, e seus contributos para um mundo melhor...
A Formadora de CP1.
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