terça-feira, 30 de junho de 2009


Viver ou não viver ..eis a questão!

As células estaminais são células extraordinárias cujo destino ainda não foi "decidido". Podem transformar-se em vários tipos de células diferentes, através de um processo denominado "diferenciação".
Nas fases iniciais do desenvolvimento humano, as células estaminais do embrião "diferenciam-se" em todos os tipos de células existentes no organismo - cérebro, ossos, coração, músculos, pele, etc.
Os cientistas esperam que as células estaminais humanas possam abrir caminho a novos tratamentos para doenças que de outra forma seriam incuráveis, tais como a doença de Parkinson, doenças cardíacas, doença de Alzheimer, paralisia, acidentes vasculares cerebrais e a diabetes.
Actualmente, as células estaminais são retiradas de embriões humanos apenas alguns dias após a fertilização. Nesta fase, o embrião mede cerca de um quarto do tamanho de uma cabeça de alfinete.
A utilização de um embrião provoca problemas éticos na medida em que se podem ou não já considerar seres humanos mesmo que ainda não estejam formados. Os cientistas esperam poder utilizar, no futuro, células estaminais retiradas de adultos, depois do devido consentimento.
Será a clonagem humana uma opção melhor?
Pegar num ovo não fertilizado e introduzir o seu próprio ADN poderia dar origem a um embrião que seria um clone seu. Caso tivesse, por exemplo, diabetes ou a doença de Alzheimer, este embrião poderia ser utilizado para fornecer células estaminais para o curar. Algumas pessoas pensam que deveriam ter o direito de fazer o que quisessem com o seu próprio ADN, mesmo que fosse para clonagem. Outras acham que isso dará um "empurrão" à clonagem reprodutiva.
É frequente os especialistas em bioética terem em atenção as vantagens e desvantagens. Neste caso, o embrião em si não só é prejudicado, como é eliminado na investigação. Por outro lado, uma pessoa que padeça de uma doença incurável poderia ser curada através das células estaminais originárias desse embrião.
Mas afinal, quem tem prioridade nos direitos? O adulto em fase terminal ou o embrião congelado há quatro dias?
Será que as vantagens da investigação das células estaminais prevalecem sobre os danos que possam vir a ser causados?
Existem outras fontes de células estaminais?
Investigações recentes sugerem que a medula óssea dos adultos poderá conseguir produzir células estaminais.
Será ético centrar a investigação médica na obtenção de células estaminais adultas, se entretanto morrerem pessoas que padeciam de doenças que as células estaminais embrionárias poderiam ter curado?
Deveria a utilização de embriões para células estaminais ser permitida se a medula óssea dos adultos pudesse produzir células estaminais igualmente boas?
Eu penso que a investigação cientifica devia ser explorada no sentido de arranjar um consenso entre todas as possibilidades pois as células estaminais podem ser a cura para muitas doenças que ainda não têm cura, que tragam algumas questões éticas acontece quase sempre em tudo na vida e acaba-se sempre por resolver, só passando por um caso destes de vida ou de morte é que uma pessoa saberia responder se realmente é correcto ou não utilizar células estaminais embrionárias.

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