segunda-feira, 15 de junho de 2009

eutanásia


” A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda."


Juramento de Hipócrates

Quem argumenta a favor da eutanásia, pensa que esta seja um modo de evitar a dor e o sofrimento de pessoas com doenças em fase terminal ou sem qualquer qualidade de vida.
Esta maneira de pensar defende o direito individual de escolher a sua vida e o momento da própria morte. Neste caso o direito individual está acima do da sociedade que, nas suas leis e códigos visa proteger a vida. Os que argumentam a favor da eutanásia não defendem a morte, mas apenas a possibilidade de esta ser escolhida, por parte de quem pensa que ela é a sua melhor opção. Esta escolha não pode ser irreflectida. Têm que ser avaliados muitos aspectos para garantir que o indivíduo não está ser sofrer influências exteriores à sua vontade e que não se vai arrepender.Há muitos tipos de argumentos contra: religiosos, éticos, políticos e sociais.Do ponto de vista religioso a Eutanásia é considerada como uma usurpação do direito à vida humana, que tem carácter sagrado.
Do ponto de vista da ética médica, o médico, que fez o juramento de Hipócrates, não pode decidir da vida ou morte de alguém. Existem alternativas à morte assistida como sejam os cuidados paliativos e o tratamento da dor.
Do ponto de vista social e político, a aceitação da eutanásia poderia levar herdeiros, com interesses económicos, a recomendar a eutanásia de uma forma abusiva ou ela ser usada com objectivos ilícitos como seja o tráfico de órgãos.Há ainda a imprevisibilidade do tempo de uma vida e a possibilidade de erros de diagnóstico que poderiam levar a mortes precoces em vão.

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