Não fará a morte também parte do que se pode considerar vida Humana? Desde o momento do nascimento o Homem tem como certa a mortalidade, nesse caso não deveria essa etapa final da vida Humana ser passada de uma forma mais "suave", quando o sofrimento é inultrapassável e não há possibilidade de sobrevivência?
Há, no entanto,algumas questões que gravitam em torno deste tema e que não são devidamente comentadas, como sejam os cuidados paliativos e a "pseudo-eutanásia" que sempre se praticou nos hospitais.
Em Portugal, infelizmente, a saúde no que toca aos cuidados paliativos ainda é muito arcaica, poucos são os hospitais que se debruçam verdadeiramente nessa área, já para não falar dos mesmos a nível domiciliário, o que é practicamente inexistente.
Se esses cuidados fossem utilizados com mais regularidade muitas pessoas poderiam ter uma morte digna, com muito menos sofrimento, o que por sua vez iria diminuir os casos de eutanásia.
A falta de recursos económicos leva muitas pessoas a ter uma morte miserável, tanto nos hospitais como em casa. No entanto, muitas clínicas e hospitais particulares já praticam este tipo de serviços a alguns afortunados cidadãos que têm possibilidades financeiras para os suportar.
Nesse caso pode dizer-se que, infelizmente, o direito a uma morte digna está apenas ao alcance de uma pequena fatia da população quando deveria ser usufruida por todos.
Outra questão é a eutanásia que já se pratica nos hospitais, quando os médicos decidem não prolongar a vida com tratamentos que consideram desnecessários, ou desligam suportes de vida quando entendem não haver reversibilidade no estado do doente.
Talvez seja uma eutanásia camuflada, mas não deixa de ser eutanásia.
Em última análise e esgotando todas as possibilidades de alívio de dôr ou indignidade, a eutanásia deveria ser legalizada, deixando a cada um a possibilidade de escolher a forma de morrer, num gesto de misericórdia para com o sofrimento humano.
Há, no entanto,algumas questões que gravitam em torno deste tema e que não são devidamente comentadas, como sejam os cuidados paliativos e a "pseudo-eutanásia" que sempre se praticou nos hospitais.
Em Portugal, infelizmente, a saúde no que toca aos cuidados paliativos ainda é muito arcaica, poucos são os hospitais que se debruçam verdadeiramente nessa área, já para não falar dos mesmos a nível domiciliário, o que é practicamente inexistente.
Se esses cuidados fossem utilizados com mais regularidade muitas pessoas poderiam ter uma morte digna, com muito menos sofrimento, o que por sua vez iria diminuir os casos de eutanásia.
A falta de recursos económicos leva muitas pessoas a ter uma morte miserável, tanto nos hospitais como em casa. No entanto, muitas clínicas e hospitais particulares já praticam este tipo de serviços a alguns afortunados cidadãos que têm possibilidades financeiras para os suportar.
Nesse caso pode dizer-se que, infelizmente, o direito a uma morte digna está apenas ao alcance de uma pequena fatia da população quando deveria ser usufruida por todos.
Outra questão é a eutanásia que já se pratica nos hospitais, quando os médicos decidem não prolongar a vida com tratamentos que consideram desnecessários, ou desligam suportes de vida quando entendem não haver reversibilidade no estado do doente.
Talvez seja uma eutanásia camuflada, mas não deixa de ser eutanásia.
Em última análise e esgotando todas as possibilidades de alívio de dôr ou indignidade, a eutanásia deveria ser legalizada, deixando a cada um a possibilidade de escolher a forma de morrer, num gesto de misericórdia para com o sofrimento humano.
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